Como a tecnologia contribui na confecção de um protocolo
Hoje vamos falar sobre o processo de construção de uma estrutura que será aplicada posteriormente. Os TPDs que utilizam o fluxo analógico (tradicional) preferem aplicar a cerâmica de forma analógica para criar toda a estética dental com sua característica pessoal, preferem dar um toque artístico que só eles sabem. Mas, com o auxílio do Sistema CAD/CAM, é possível criar estruturas mais fiéis unindo o analógico e o digital, até que o TPD se sinta mais confortável na confecção de um protocolo totalmente anatômico.
Com a tecnologia CAD/CAM (também conhecida como fluxo digital) é possível confeccionar protocolos cerâmicos tanto com anatomia total, quanto reduzida. Confira abaixo 5 dicas para confecção de um protocolo com a técnica totalmente reduzida, a fim de juntar o fluxo analógico ao digital.
5 dicas para confecção de um protocolo cerâmico bem-feito
1 – Enceramento diagnóstico (essa fase pode ser analógica ou digital)
Faça o enceramento diagnóstico ou montagem e garanta que todo ajuste seja feito nessa etapa (é importante que esta prova seja aparafusada por no mínimo 3 uclas para um registro preciso).
2 – Index de prova
Envie para o dentista também um index de prova. É muito importante se certificar que o modelo no qual você está trabalhando esteja de acordo com a boca do paciente, e a melhor maneira é fazer isso com um index caso realize a estrutura em zircônia. Caso seja em metal, é possível utilizar o recurso da prova da estrutura, que poderá ser seccionada em boca caso não haja adaptação.
3 – Como fazer o index?
Passo 1: una transfer metálicos ou uclas de base metálica com Duralay (Pattern é o melhor).
Passo 2: seccione e una quantas vezes for necessário ainda no modelo.
Passo 3: busque a passividade de aparafusar apenas um parafuso e os demais estarem assentados aos demais implantes.
Passo 4: oriente o dentista para radiografar o index em posição.
Atenção: o index não poderá ser seccionado e unido em boca. Caso ele não se adapte, é sinal de que algo deu errado com a moldagem ou vazamento de gesso, sendo assim, o processo de moldagem deverá ser refeito.
4 – Escaneamento (vamos para a parte digital)
Quando receber o aval do dentista de que o modelo está fiel a boca do paciente e que está realmente passivo, é possível dar início ao escaneamento.
Escaneie:
- Modelo sem gengiva
- Modelo com gengiva
- Referência (montagem de dentes ou enceramento diagnostico)
- Jigs de escaneamento
Atenção: como o caso será para aplicação e os ajustes já foram feitos na referência, é dispensável o uso do antagonista nessa etapa.
5 – Desenho
Na hora do desenho é possível utilizar o software Ceramill Mind da Amann Girrbach: Basta usar a função de enceramento reduzido que o sistema irá selecionar a montagem de dentes (referência) e unirá aos implantes. Feito isso, separe cada dente com a ferramenta adicionar e retirar na fase de desenho livre. No próximo passo aplique a redução desejada.
Preocupe-se em realizar uma escultura bem-feita, que faça, por exemplo, a projeção das raízes. Isso irá facilitar a aplicação por parte do ceramista.
Outra dica é sempre estar em contato com o ceramista para a troca de ideias sobre o caso.
Caso o material usado seja a zircônia, dê preferência sempre para o uso de Ti-base, pois caso algo dê errado na adaptação, será possível usar o recurso de cimentação passiva dos implantes. O uso de Ti-base será sempre o recomendado para casos em zircônia.
E aí, gostou das nossas dicas?
Se quiser saber mais sobre o fluxo digital no laboratório entre em contato com nossos consultores.
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