Nós convidamos o Fernando Lopes para saber mais sobre a jornada dele no ramo de laboratório digital, são mais de 15 anos no ramo e com o passar do tempo sentiu a necessidade de migrar do analógico para o fluxo digital.
Quem é Fernando Lopes?
Fernando Lopes é Técnico em Prótese Dentária pelo instituto Francano de Prótese Odontológica (IFPO) desde no ano de 1999;
Cirurgião Dentista formado pela UNIFRAN – Universidade de Franca em 2007;
Especializado em Implantodontia desde 2015;
Mestrando Implantodontia no ILAPEO- Curitiba
CEO do laboratório de Prótese especializado em CAD/CAM – Digital Center, responsável técnico pelas 10 unidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Por que você entrou para o ramo de Laboratórios?
Iniciei na Prótese muito cedo, aos 10 anos eu era “boy” de um laboratório onde coletava e entregava os serviços, fui passando por cada etapa até chegar na bancada e o interesse foi crescendo cada dia mais junto comigo, fiz o curso e me tornei técnico, após isso fiz Odontologia e foi quando senti a necessidade de ter o meu laboratório junto com a clínica para crescer mais e oferecer o melhor aos clientes.
Quando você percebeu a necessidade de migrar para o laboratório digital?
Trabalhava no consultório e não tinha muito tempo para o laboratório, foi quando percebi que tinha necessidade de entrar no fluxo digital para executar trabalhos em menos etapas, serviços que tinham a necessidade de passar por 7 etapas até a finalização, no digital conseguia reduzir para 3 etapas. Apesar de ter encontrado resistência por parte da minha equipe por eles acharem que a fresadora “roubaria o serviço deles”, insisti e hoje tenho meus laboratórios rodando no fluxo 100% digital desde 2012, o que nos traz mais precisão, agilidade e qualidade aos trabalhos executados.
>>>Leia também: Fresadoras CAD/CAM: o que analisar antes de comprar?
O que essa mudança impactou na receita do seu laboratório?
Com a inclusão do fluxo digital percebi um aumento de até 5x a mais na produtividade do laboratório, claro, nós também gastamos mais, mas o fato de reduzir etapas e conseguir entregar o trabalho com maior agilidade compensa muito, pois ganhamos na quantidade.
Se você fosse abrir seu laboratório digital semana que vem, quais equipamentos você compraria?
Eu começaria a migração para o fluxo digital com um investimento mais baixo, comprando um software de desenho e uma impressora 3D, imprimindo, injetando ou até mesmo fundindo as peças, assim você consegue eliminar a parte de enceramento das estruturas aumentando sua produtividade e quando sentir mais à vontade com o digital, você pode adquirir uma fresadora, aonde o custo é um pouco maior.
Qual a sua dica/conselho para quem quer iniciar nesse ramo?
Hoje temos um cenário desfavorável para proprietários de laboratório, aonde temos dificuldade de encontrar bons técnicos e com o digital conseguimos formar técnicos mais rápido nessa função de desenho e fresagem, restando assim a parte de acabamento final, aonde você pode direcionar mais esforços para essa etapa, pois o gargalo está nessa fase do laboratório.
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